terça-feira, 29 de novembro de 2011

Bombas...

Eu sei que o assunto esverdeado escarreta ainda ocupa a quase totalidade do espaço "merdiático" do futebolzinho tuga, mas há factos que por repetidamente ocorridos ao longo dos últimos 20-30 anos, requerem de todos nós a máxima das atenções e, acima de tudo, um registo para que fiquem indelevelmente marcados na memória comum.

Em tempos idos, ainda a papice dragonesa era embrionária, houve alguém de um estado ainda de direito que, sem pudor, receio e com sentido de estado resolveu afrontar a máfia ascendente, bem ao estilo dos intocáveis de Brian de Palma, imortalizados no grande ecrã em Junho de 1987.

Coincidência ou não, esta máfia ascendente, copiou e copia ainda hoje os métodos de intimidação e do terror que grassou nos EUA no reinado de Al Capone e companhia, meliante bem falante e de ironia fina, bem ao jeito de personagem bem conhecida do meio futebolístico nacional.

Eis que por repetidos exemplos e apesar de afirmar continuar a ser escutado, a sem vergonhice e o sentimento de impunidade lhe permitem, ainda assim, manter a sua postura jocosa e ofensiva para com quem lhe ouse fazer frente.

E sem mais água vêm, distribuí, porque impune, castanha a quem lhe aprouver e condiciona o livre arbítrio de qualquer um, certamente movido por um sentimento de defesa dos inferiores interesses do clube a que preside, e que, com certeza, encontrará eco, senão na classe a que ofendeu, mas talvez nos superiores hierárquicos da gente que (até prova em contrário) se dedica hoje à desvalorizada e mal executada arte de informar com isenção.

Muito mais haveria a afirmar e comentar sobre este assunto, ou sobre outros que condicionam a atividade dos combatentes da paz em Portugal, mas porque o título deste texto versa bombas ou, se quiserem, terroristas, deixo-vos aqui uma pérola filmada e trabalhada pela nossa RTP (dos tempos em que ainda conseguiam ser minimamente isentos e prestar serviço público de qualidade), onde se pode comprovar o esplendor do terrorismo futebolístico ao serviço da mentecapta bairrice de Palermo.

A César o que é de César e, infelizmente com pena de muitos e também minha, a ironia não passou disso mesmo, pois de outra forma, e num estado de verdadeiro direito, respiraríamos hoje um outro ar no nosso futebol e talvez também estivessemos livres dos "copy-cats" baratuchos de verde disfarçados.

Com bomba ou sem bomba os métodos são hoje iguaizinhos aos que se praticavam em 1994. As vozes que aparecem na peça abaixo são as mesmas que hoje ouvimos em vários meios televisivos nacionais e que, apesar das repetidas agressões de que tem sido alvo ao longo destes anos, se rebolam de regozijo cada vez que determinada personagem flatula verbalmente os conceitos de uma ideologia obsoleta, que subsiste ainda hoje à custa de um arrivismo bairrista e de uma atitude prepotente, que ofende senão todos os Portugueses, pelo menos aqueles que ainda pugnam pela decência e pelo bom nome do desporto em Portugal.

Muitos mais exemplos poderíamos encontrar, mas este, porque simples e direto, demonstra bem o calibre das gentes que comandam um dos nossos muitos adversários e aquilo a que, tais como outros, são capazes de chegar, para se sobreporem à verdade desportiva ou administrativa do futebol Português.





Por um Portugal com desporto livre e honesto e pelo menos com enjaulados de qualidade.

VIVA O BENFICA PORRA!

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