segunda-feira, 5 de setembro de 2011

JORGE JESUS - WITSEL - E O NOVO BENFICA

Isto do Benfica não jogar ao fim de semana faz com que a semana pareça ser um mês. Cria mau humor na maioria das pessoas, porque a maioria é gente de bom gosto, e por isso benfiquista.
As mulheres ou homens ficam mal dispostos, ninguém pode dizer nada, as noites são uma seca onde se voltam as costas, enfim, uma tristeza completa.
Mas existe sempre algo de positivo. Dá para pensar um pouco naquilo que consideramos o novo Benfica, muito diferente para melhor, comparando com a época passada, não estando alheios a isso as várias contratações de grande nível feitas pelo Glorioso.
Não vou falar na calma e segurança do Artur Morais, porque para isso era ter que dizer que temos um guarda redes fantástico, nem do Garay que faz com Luisão uma dupla de feitos quase murais, de alto nível, ou de Nolito que me parece estar a esmorecer um pouco depois da sua fulgurante entrada, com a marcação de 5 golos nos 5 primeiros jogos, ou de Emerson que vai calar alguma bocas mais exigentes e já diziam que o rapaz não jogava nada, isto entre outros jogadores que precisam ainda de algum tempo para se adaptarem, como é o caso de Enzo Perez.

Vou sim falar de Axel Witsel.

Este jogador veio trazer grande consistência ao meio campo do Benfica, permitindo que Aimar jogue mais perto do Ponta de lança, neste caso do Oscar Cardozo, jogador mais fixo na área contrária, jogando o Benfica num 4x3x2x1, que me parece ser actualmente o melhor sistema de jogo olhando às características dos jogadores.
A verdade é que também podemos jogar no tradicional 4x4x2. Não sendo eu treinador, penso que, não é o melhor sistema para o Benfica actual.
Jorge Jesus, esse sim um sapiente, sabe muito bem disso. Eu apenas estou aqui a dar uma opinião muito pessoal, sobre aquilo que me parece ser o novo Benfica.
Witsel confere também uma maior segurança a Javi Garcia, pois joga perto dele, num sistema mais fechado, podendo permitir um maior avanço pela direita de Gaitan, jogador com uma técnica ímpar que muitas alegrias já nos deu e vai dar.
É evidente que mudar um sistema táctico de um dia para o outro não é fácil. O Benfica tem de jogar sempre para ganhar e o tempo das experiências já lá vai. Agora é jogar, e ganhar, ganhar, ganhar.
Sabemos que as equipas que jogam contra o Benfica se fecham de uma forma quase feroz, jogam com num estilo quase como se fosse o último jogo das suas vidas.
É um orgulho para nós porque só prova que nos temem e respeitam, mas sabemos que o não fazem contra outras equipas que perseguem o mesmo que nós. O título Nacional.
Embora noutra dimensão de aspirações, ainda ontem vimos o Guimarães ganhar ao Nacional por 4-1, quando contra o Benfica, o Nacional empregou uma dureza - jogador expulso e outro (Filipe Lopes ) que por bárbara agressão sobre o Witsel também o deveria ter sido.
Ontem parecia que o jogo não contava para o mesmo campeonato. Talvez fosse pela falta de nevoeiro.
Continuando a falar do Benfica, os próximos dois jogos são provas de fogo. Contra o Guimarães e Manchester United, para o campeonato e Champions League, respectivamente.
Vão ser duas partidas de grande importância para o Benfica, os quais, estou convicto, porque temos que mandar na nossa casa - a Catedral - vamos vencer.

Novo modelo de jogo, novo Benfica, mas sempre a mesma aspiração. GANHAR

VIVA O BENFICA

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