terça-feira, 6 de maio de 2008

VIOLÊNCIA NO BENFICA? ... JAMAIS.


A presente época tem sido má de mais para ser verdade. Mas a verdade é que ela existe, está viva no coração de qualquer benfiquista, é um tormento, um autêntico … pesadelo.

Jogos recentes, com maior incidência, com a académica e Sportem, fizeram com que, na Amadora, após o apito final para o terminus do paupérrimo jogo feito pelo Benfica, alguns – poucos – adeptos não conseguissem calar mais a voz do coração, sustentada pela emoção.

A sua insatisfação, dando voz ao ditado: Quem não se sente não é filho de boa gente- , fez com que, numa acção não premeditada, mais originária do “sofrimento” e desilusão, redundou em insultos, aos jogadores encarnados e de certa forma violência contra o autocarro do clube atirando-se contra esses, com os jogadores no seu interior, uma tocha.

Não fosse as forças de segurança e, derivado aos nervos e força “DE GRUPO” algo de mais grave poderia ter acontecido. Algumas “festas” policiais e o problema acabou aí, dizem alguns.

Não sei se a acção violenta partiu de elementos afectos à claque. Seja como for nada justifica a violência pura e gratuita que só serve para gáudio dos nossos adversários.

Sabemos que a razão por vezes tem razões que a própria razão desconhece. O povo benfiquista é um povo aguerrido que ama, sente e sofre como ninguém, com tudo aquilo que rodeia o seu/nosso clube.

Na minha opinião, algo de grave se passa no balneário do Benfica.
- As trocas e baldrocas de treinador
- As discussões em pleno relvado entre Luisão/Katsouranis
- O anúncio prévio de Rui Costa como futuro director geral do clube
- Jogarem sempre determinados jogadores em prejuízo de outros que se esforçam ( Nuno Gomes, Maxi Pereira e Petit jogam sempre: Bynia e Makukula e Di Maria, não jogam )
- Outros que pura e simplesmente parece que foram esquecidos (Fredy Adu)
- Declarações menos acertadas no timing de Luis Filipe Vieira
( temos a melhor equipa dos últimos 10 anos)
( Qualquer treinador gostaria de treinar ESTA equipa do Benfica ( Isto quando existe treinador)
( As saídas de Fernando Santos; Simão; Manuel Fernandes; Karagounis; Miccoli)
- A indefinição contratual de Cristian Rodriguez

Tudo isto se juntarmos as péssimas exibições da equipa, talvez em função ou originadas nesses problemas, com prejuízo na classificação geral, quiçá no planeamento da próxima época, parece ter feito rebentar “o copo”.
Compreende-se, embora não se possa admitir.

Sou contra qualquer tipo de violência. Existem locais próprios – Assembleias Gerais do clube – onde se devem, com elevação e respeito pela instituição Benfica, colocar as questões, resolver os problemas, mostrar a nossa insatisfação.

Mesmo assim, espero que os jogadores do Benfica tenham entendido que, os adeptos acompanham o clube faça chuva ou faça sol, pagam as sua cotas, vivem o clube, sofrem por ele, fazem parte dele, morrem por ele.

Também sei que muitos jogadores como chegam, assim partem. Ficam sem saber o que é o Benfica, a sua mística – será que ainda existe? – o seu poderia a nível de popularidade e de grandeza histórica.

Mas não é destruindo o autocarro e/ou outros activos do clube que se resolvem as problemas internos.
Evidentemente que a indignação é um direito de todos e, neste momento, quem de nós benfiquistas não anda indignado e…TRISTE.

Mas tal nunca pode levar à violência dentro e contra o próprio clube. Vamos ser, como sempre fomos … VERDADEIROS CAMPEÕES, nos nossos actos.

VIVA O BENFICA
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